Em Braga, o chefe de Estado manterá um programa intenso até sexta-feira, quando intervirá na cerimónia militar comemorativa do 10 de junho, em que também irá discursar o constitucionalista Jorge Miranda, que preside à comissão organizadora destas comemorações.
Depois, as celebrações do Dia de Portugal prosseguirão em Londres, no Reino Unido, com a participação do Presidente da República e do primeiro-ministro, António Costa, que voltam a assinalar esta data junto de comunidades emigrantes portuguesas, retomando um modelo que lançaram juntos em 2016, interrompido nos últimos dois anos devido à pandemia de covid-19.
Marcelo Rebelo de Sousa já está em Braga desde terça-feira à noite, com uma agenda preenchida, com oito iniciativas só na quarta-feira, antes do arranque oficial das comemorações do 10 de Junho.
Hoje, a cerimónia do içar da bandeira terá lugar na Praça do Município, em Braga, pelas 10:30. De seguida, Marcelo Rebelo de Sousa irá visitar as atividades militares complementares na Praça da República.
De tarde, o programa do chefe de Estado hoje duas iniciativas de âmbito empresarial, a apresentação de cumprimentos pelo corpo diplomático acreditado em Portugal.
O dia termina com um concerto comemorativo do Dia de Portugal pelas bandas das Forças Armadas e coro académico da Universidade do Minho e fogo de artifício a partir do Monte do Picoto.
Na sexta-feira, a cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas está marcada para as 11.00, na Avenida da Liberdade, em Braga.
A cerimónia inclui, além dos discursos de Marcelo Rebelo de Sousa e de Jorge Miranda, honras militares, uma cerimónia de homenagem aos mortos, desfile das forças em parada e cumprimentos de antigos combatentes.
O Presidente da República viajará depois para Londres, onde ficará até domingo, dia em que, antes de regressar a Portugal, ainda se deslocará a Andorra, para um encontro com a comunidade portuguesa.
Quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa lançou, em articulação com o primeiro-ministro, António Costa, e com a participação de ambos, um modelo inédito de duplas comemorações do 10 de Junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro.
Em 2016 o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi celebrado entre Lisboa e Paris, em 2017 entre o Porto e o Brasil, em 2018 entre os Açores e os Estados Unidos da América e em 2019 entre Portalegre e Cabo Verde.
Com este modelo, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas faz dois discursos nesta data, um mais solene, numa cerimónia militar em território português, e outro mais emotivo, perante emigrantes portugueses e lusodescendentes no estrangeiro, ou, como prefere dizer, no "território espiritual" da nação.
Devido à pandemia de covid-19, em 2020 houve apenas uma cerimónia simbólica no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e em 2021 o 10 de Junho foi celebrado na Madeira, também sem comemorações no estrangeiro.
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