Cabo Verde é o terceiro país lusófono que Marcelo Rebelo de Sousa visita em onze meses na chefia do Estado, depois de Moçambique e do Brasil, seguindo a tradição da diplomacia portuguesa de privilegiar as relações com os países de língua portuguesa.
O Presidente da República chegou na noite de sábado à cidade da Praia, mas a visita de Estado só tem início hoje de manhã, na ilha do Fogo, depois de uma breve passagem por uma das padarias portuguesas do grupo "Pão Quente", na capital do país.
Marcelo Rebelo de Sousa conhece bem Cabo Verde, onde esteve várias vezes como professor de direito, e ao qual regressa agora como chefe de Estado, a convite de um amigo e antigo colega de faculdade, Jorge Carlos Fonseca, Presidente da República de Cabo Verde.
Acompanham esta visita de Estado o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e deputados dos seis maiores partidos com representação parlamentar.
Na ilha do Fogo, a comitiva subirá até à Adega Cooperativa de Chã das Caldeiras, a cerca de 2 mil metros de altitude, onde se produz o famoso vinho desta ilha.
Ao anoitecer, já na cidade da Praia, haverá uma receção à comunidade portuguesa, na fragata "Álvares Cabral", com uma sessão musical da banda portuguesa "Dead Combo", que vai participar num festival de música em Cabo Verde e viajou com a comitiva portuguesa.
Na segunda-feira, na ilha de Santiago, terão lugar os encontros institucionais com o chefe de Estado de Cabo Verde, e com o primeiro-ministro, Ulisses Correia, e uma visita à Assembleia Nacional, onde o Presidente português vai discursar.
Na terça-feira, o dia será passado na ilha de São Vicente, onde Marcelo Rebelo de Sousa terá uma conversa com alunos e professores universitários, juntamente com o chefe de Estado cabo-verdiano, e vai conhecer empresas portuguesas do setor têxtil.
Na quarta-feira de manhã, o chefe de Estado viajará de Cabo Verde para o Senegal, onde fará uma visita de Estado de dois dias, a primeira de um Presidente português desde o 25 de Abril de 1974.
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