Espanha vai entrar numa fase de crispação política sem precedentes, num lastimável declínio para uma fase de fúria em que o insulto e a desqualificação do adversário, com linguagem violenta, vão imperar. Mas a desesperada necessidade de compromissos extremos a que foi obrigado Pedro Sánchez para gov
Não é de agora. Em 2014, todos os partidos do Parlamento da Galiza aprovaram uma lei que incentivava o ensino do português e a recepção das televisões portuguesas na Galiza. Porquê?
É perfeitamente legítimo, é até da imanência humana, que cada passagem de ano seja uma altura de reflexão, tanto interior como exterior. Quem diz passagem de ano, diz aniversários ou outros quaisquer eventos de vida que sejam marcos temporais na nossa existência.
No final do ano fazem-se listas de tudo: os melhores, discos, filmes e livros, os acontecimentos importantes e os mortos ilustres. Contudo, se os bons são significativos para definir as qualidades do Homem, os maus são muito mais importantes para marcar o seu destino.
Serve esta crónica para motivar todos aqueles que este Natal e Passagem de Ano comeram e beberam o normal para esta quadra festiva e que, por isso, engordaram que nem uns porcos.
O clima e a luta pela sustentabilidade do planeta tornaram-se a causa assumida de uma geração. Uma geração que sente que pouco de concreto tem vindo a ser feito no combate às alterações climáticas e que, cansada de promessas e medidas em vão, sai à rua em massa para manifestar.
Talvez as memórias afectivas, juntamente com a fé, expliquem o facto de, ainda hoje, a armação do presépio - seja em casa, no trabalho, no condomínio, na escola, na igreja, em lojas ou na via pública, ser uma tradição tão sólida na nossa cultura.
O atentado que há um ano matou cinco pessoas no Mercado de Natal em Estrasburgo abriu noticiários, dominou primeiras páginas e gerou debates. Tal como o desencadeado há um mês, com arma branca, sobre a London Bridge, que causou dois mortos. Neste último sábado, em Mogadíscio, capital da Somália, a e
Um mundo a uma só língua seria um mundo mais pacífico? Não sei. Mas sei que seria, provavelmente, um mundo a caminho de falar, de novo, muitas línguas.
Dei por mim a ler um artigo da NiT, conhecida magazine de trivialidades com grandes êxitos editoriais como “Top 10 das Praias Secretas Portuguesas Que Vão Deixar De Ser Secretas Imediatamente Porque Nós Vamos Republicar Este Artigo Até 25 Milhões de Pessoas o Terem Lido” ou “Os Melhores Restaurantes
A Argélia, um vizinho mais próximo do que tendemos a pensar, encontra-se num ponto de viragem. De possível viragem pelo menos, depois de décadas de independência face ao exterior mas dependência de um mesmo partido, de um mesmo modelo de governação.
Depois do Charlie Hebdo, foi o Porta dos Fundos a sofrer as consequências das suas piadas. Por Portugal, também há muitos humoristas que se acham impunes e que no humor vale tudo. Desculpem, meus amigos, mas não vale. Se valer, então pode haver consequências.
Espanha está mais enredada dentro do labirinto que é político, judicial (como é que o Supremo Tribunal de Espanha vai reagir à sentença do Tribunal Europeu?) e também emocional.
O Natal é a época da família e da concórdia, mas também das grandes discussões à volta da mesa, quando as famílias têm a oportunidade de debater as grandes questões da Humanidade: o Brexit, a Impugnação de Trump — e se devemos dizer «vermelho» ou «encarnado»...
A democracia parlamentar, que é a base do nosso sistema político, impercetivelmente, sem que víssemos a situação chegar, abandonou o seu pressuposto básico: o país primeiro, os partidos depois.
No Brasil, há pelo menos um milhão e meio de pessoas que acha que brincar com Jesus Cristo devia dar direito a pena de prisão e que a arte deve ser censurada se ofender muita gente.
Escolhemos a nossa família lógica, nunca a biológica, ok, mas a lógica escolhemos, são as nossas pessoas, as que contam a nossa história, as que riem das coisas que recordamos, as que nos entendem no silêncio.