“A desintegração do Estado sírio foi impedida, a guerra civil praticamente terminada”, disse o ministro, referindo-se aparentemente à trégua declarada no final de dezembro, apesar de os combates prosseguirem.
O ministro, que intervinha na Duma (câmara baixa do parlamento russo), evocou um enorme esforço para manter a missão russa na Síria, referindo o transporte diário de duas toneladas de carga por mar e ar.
Moscovo não divulgou oficialmente o número de tropas que mantém na Síria. Segundo estimativas dos ‘media’ russos, serão pelo menos 4.000 militares russos.
Para Shoigu, a missão na Síria marca uma nova etapa de “luta conjunta contra o terrorismo”.
“Cumpriram-se os objetivos políticos, infligiram-se danos consideráveis às organizações terroristas na Síria e destruíram-se os seus meios de financiamento”, disse.
Shoigu manifestou por outro lado satisfação com o desempenho militar russo, afirmando que foi demonstrada a capacidade de novas armas.
Segundo o ministro, as Forças Armadas russas testaram 162 tipos de armas na Síria e apenas 10 ficaram aquém das expectativas. Shoigu não precisou a que armas se referia.
Os pilotos russos, disse, fizeram 1.760 missões de combate desde o lançamento da campanha aérea, em setembro de 2015, e mataram mais de 3.100 combatentes, incluindo 26 senhores de guerra.
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