Mais 17 corpos foram localizados em várias sepulturas em terrenos situados perto da cidade de Malindi, no condado de Kilifi, de acordo com o governo, citado pelo jornal queniano The Nation.
“Isto foi um abuso do direito fundamental de liberdade com o suposto uso da Bíblia para matar e causar um massacre. Aqueles que exortavam os outros a jejuar e morrer, comiam e bebiam e pretendiam prepará-los para encontrar o criador”, declarou o Ministro do Interior do Quénia, Kithure Kindiki, no final de uma visita à região.
A Cruz Vermelha queniana começou a trabalhar para tentar localizar mais de 210 pessoas dadas como desaparecidas, entre elas 112 menores, no âmbito das investigações desta seita, avançou o jornal The Star.
O Presidente do Quénia, William Ruto, disse na segunda-feira que as mortes ligadas à seita são “semelhante ao terrorismo” e prometeu endurecer as ações contra os cultos, que deturpam a religião, depois de terem sido encontrados os primeiros corpos.
A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum extremo é a via para encontrar Jesus Cristo.
De acordo com a imprensa local, o líder da seita, Paul Makenzie Nthenge, foi preso e acusado a 14 de abril, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos pais.
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