À entrada de um evento em Lisboa, João Galamba respondeu aos jornalistas aí presentes, com o ministro das Infraestruturas a remeter mais esclarecimentos para a comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP.
Em passo apressado, Galamba afirmou: "Não vê que tenho imensas condições? Até estou a andar. Não tenho nada a acrescentar face ao que foi dito pelo primeiro-ministro".
De recordar que João Galamba tinha apresentado a demissão no dia 2 de maio "em prol da necessária tranquilidade institucional", mas António Costa não aceitou, por uma questão de "consciência", defendendo, no mesmo dia, que o ministro não falhou em nenhuma das etapas do caso que envolveu o ex-adjunto e que, por outro lado, disponibilizou toda a informação à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da TAP.
Numa comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa foi duro com Galamba e Costa, com quem assumiu uma rutura, considerando que o ministro das Infraestruturas deveria ter sido afastado pelo primeiro-ministro porque a sua manutenção no cargo agravava a falta de "confiabilidade" no poder político. Sem hesitar apontar responsabilidades, Marcelo prometeu "vigilância apertada", mas decidiu não demitir o Governo, a "bem da estabilidade do país".
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