Segundo dados divulgados pelo Sistema de Segurança Interna (SSI), referentes ao quarto dia da JMJ, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) assinalou na sexta-feira duas ocorrências.
Hoje, o porta-voz da AMN, o comandante José Sousa Luís, disse na conferência de imprensa de balanço da Jornada Mundial da Juventude que as ocorrências se têm verificado na zona ribeirinha de Lisboa e nas praias da região, mas sem gravidade.
Num comunicado divulgado pouco antes, a AMN alertou ainda para as correntes que são sentidas no rio Tejo.
Numa eventual deslocação à praia, a autoridade recomenda as praias vigiadas, o respeito pela sinalização das bandeiras, das praias e as indicações dos nadadores-salvadores, dos agentes da autoridade e dos elementos que reforçam a vigilância nas praias.
A AMN pediu ainda para as pessoas vigiarem as crianças e que evitem “dar saltos e mergulhos para a água”.
“Em caso de emergência não entre na água, chame o nadador-salvador ou ligue o 112. Não perca de vista os seus pertences”, acrescentou.
Na quarta-feira, o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, admitiu estar preocupado com os mergulhos dos peregrinos no Rio Tejo e garantiu que está a haver um reforço de segurança e patrulhamento.
Um jovem peregrino croata de 21 anos está internado desde terça-feira no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com uma lesão grave na sequência de um mergulho na praia.
Lisboa está a ser palco da Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco e que, até domingo, reúne milhares de peregrinos de todo o mundo.
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