O ataque armado, atribuído a um jovem italiano entretanto detido pela polícia, é marcado por uma cultura de “extremismo de direita com referências claras ao fascismo e ao nazismo”, disse o governante, Marco Minniti, que lamentou que o único vínculo entre as vítimas seja “a cor da pele”.
O ministro afirmou aos jornalistas em Macerata (centro de Itália) que o suspeito agiu sozinho, mas planeou o ataque.
O suspeito foi candidato da Liga do Norte, que tem posições anti-migração, nas eleições locais no ano passado, mas sem que tenha sido eleito, e esteve ligado às formações neofascistas Forza Nuova e Casa Pound.
Uma fotografia do autor do ataque mostra que ele tem uma tatuagem associada aos neonazis na testa.
O tiroteio acontece quando decorre a pré-campanha eleitoral para as eleições gerais de 04 de março.
Já antes o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, condenou o ataque a imigrantes africanos na cidade de Macerata, afirmando que “o ódio e a violência” não vão conseguir dividir os italianos.
“Uma coisa é certa, crimes horríveis e comportamentos criminosos serão processados e punidos. Esta é a lei”, disse o primeiro ministro, acrescentando que Itália será particularmente severa “especialmente contra quem pensa em alimentar essa espiral de violência”.”Vamos acabar com isso juntos”, disse.
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