As mortes devido à covid-19 já estão a aproximar-se dos dois milhões e o número de pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 os 94 milhões de infeções em todo o mundo, contabilizados desde o final de dezembro de 2019.
Na Europa, cerca de 30.003.905 de contaminações foram oficialmente identificadas, de acordo um levantamento realizado até hoje, às 08:00, pela agência de notícias AFP, a partir de relatórios fornecidos pelas autoridades.
A Alemanha, o país mais populoso da União Europeia (UE), registou 22.368 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, totalizando 2.000.958 de infetados pelo vírus, anunciou hoje o Instituto Robert Koch (RKI).
O país também registou 1.113 novas mortes nas últimas 24 horas.
A chanceler alemã, Angela Merkel, defende restrições mais rígidas perante a pandemia. Segundo o portal de informações da revista Der Spiegel e do diário Bild, entre as medidas em estudo estão a reintrodução dos controlos de fronteira, como na primavera passada, a generalização do uso de máscaras do tipo FFP2, a imposição de teletrabalho, e até o encerramento dos transportes públicos.
Por sua vez, o comité de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve emitir recomendações hoje perante o surgimento de variantes mais contagiosas do novo coronavírus, passíveis de causar uma nova explosão da pandemia.
De acordo com a OMS, o número de países e territórios onde a variante inicialmente identificada no Reino Unido foi encontrada até agora subiu para 50 e a variante identificada na África do Sul já está presente em 20 países, mas a organização considera essa avaliação provavelmente subestimada.
Outra mutação, originária da Amazónia brasileira e cuja descoberta o Japão anunciou no domingo, pode impactar na resposta imunológica, de acordo com a OMS, que mencionou ser “uma variante preocupante”.
O Reino Unido decidiu encerrar as suas fronteiras na sexta-feira para chegadas de todos os países da América do Sul e também de Portugal, devido a esta mutação descoberta no Brasil.
Portugal, por sua vez, iniciou hoje um novo confinamento geral, que deverá vigorar por pelo menos um mês. As novas restrições correspondem essencialmente às de março e abril. Todos terão de ficar em casa e o teletrabalho volta a ser obrigatório quando possível, o comércio não essencial, como cafés e restaurantes, ficarão encerrados. Mas, desta vez, as escolas continuarão abertas, assim como os tribunais ou as igrejas.
A França vai estender o recolher obrigatório em todo o seu território no sábado a partir das 18:00 (17:00 em Lisboa) por pelo menos 15 dias, e exigirá que os viajantes que desejam entrar de um país fora da União Europeia apresentem um teste negativo para covid-19.
A situação no país “está sob controlo em comparação com nossos vizinhos, mas frágil porque o vírus ainda está circulando ativamente”, declarou o primeiro-ministro francês, Jean Castex.
Em Itália, o Governo estendeu o estado de emergência até 30 de abril e aprovou uma extensão do seu Orçamento de 32 mil milhões de euros para lidar com os efeitos devastadores da pandemia na economia e para apoiar as famílias e as empresas.
Comentários