O anúncio foi feito pelo Presidente norte-americano, Joe Biden, no final da cimeira EUA-África, que ao longo de três dias reuniu em Washington cerca de 50 líderes africanos.
A assistência será fornecida através da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e inclui alimentos, abrigo, assistência médica crítica, água, saneamento e apoio à higiene, ou serviços para sobreviventes de violência de género.
“O Presidente Biden também lançou uma nova parceria estratégica sobre segurança alimentar entre os Estados Unidos e a União Africana que alavancará os setores público e privado, juntamente com bancos multilaterais de desenvolvimento e instituições financeiras internacionais para acelerar investimentos transformacionais em sistemas alimentares sustentáveis ??e resilientes para evitar choques”, indicou a USAID em comunicado.
Biden anunciou ainda 165 milhões de dólares (155,2 milhões de euros) para ajudar as nações africanas a realizarem eleições pacíficas e transparentes no próximo ano.
Ao longo desta semana, o líder norte-americano comprometeu-se a gastar um total de 55 mil milhões de dólares (51,7 mil milhões de euros) em programas governamentais em África nos próximos três anos, além dos milhares de milhões que as empresas privadas americanas investiriam no continente.
Ainda na quinta-feira, Joe Biden prometeu visitar a África subsaariana e defendeu uma representação permanente do continente africano “em todos os lugares e todas as instituições” do mundo, incluindo o Conselho de Segurança das Nações Unidas e G20.
Além de não ter indicado uma data, o Presidente também não mencionou os países que pretende visitar.
Biden seria, portanto, o primeiro líder dos EUA a visitar a África subsaariana desde a viagem do ex-presidente Barack Obama em 2015 ao Quénia e à Etiópia.
A cimeira EUA-África, que chegou ao fim na quinta-feira, reuniu líderes de todo o continente africano para discutir formas de fortalecer laços e promover prioridades compartilhadas com os Estados Unidos.
Um dos objetivos do evento era reavivar as relações dos EUA com o continente africano, colocadas em suspenso pelo ex-presidente Donald Trump, num momento em que China e Rússia avançam com os seus “peões” na região.
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